13/11/2018

A revista TIME escolhe Juan Carlos Izpisua como uma das 50 pessoas mais influentes em 2018 no campo da saúde

La revista TIME elige a Juan Carlos Izpisúa como una de las 50 personas más influyentes de 2018 en el ámbito de la salud - Actualidad, Ciencia

O investigador espanhol Juan Carlos Izpisua (natural de Hellin, Albacete), professor de Biologia do Desenvolvimento na Universidade Católica de Murcia e professor no Laboratório de Expressão Génica do Instituto Salk (La Jolla, EUA) é um regular das publicações dos maiores jornais e revistas de impacto científico do mundo, como Nature, Cell, Science, graças aos seus avanços pioneiros.

Como resultado de tudo isto, agora, a revista TIME incluiu-o como uma das 50 pessoas mais influentes em 2018 no campo dos cuidados da saúde. O motivo: as suas inovações científicas para resolver o problema da escassez de órgãos humanos para transplantes. É o único espanhol que faz parte deste grupo excepcional, de acordo com relatórios da UCAM.

Esta lista, preparada pelos jornalistas e editores da publicação, reconhece o importante trabalho das pessoas que estão a trabalhar para melhorar os cuidados da saúde.

Pouco mais de um mês atrás, foi publicada uma das suas últimas pesquisas: conseguiu com sucesso a regeneração da pele aplicando a reprogramação celular 'in vivo', um marco na história da medicina que ajuda aqueles com grandes úlceras de pele, produzidas por queimaduras graves ou doenças crónicas, como diabetes, adicionam as mesmas fontes num comunicado de imprensa.

A equipa liderada pelo cientista espanhol conseguiu, com os projectos promovidos pela UCAM, que células humanas sobrevivam e se integrem em embriões de porcos durante os primeiros estágios de desenvolvimento; que os ratos cegos com retinite pigmentosa recuperem a visão; reverter os sintomas de doenças como diabetes ou distrofia muscular; permitir que o sistema imunológico ataque certos tipos de cancro; regenerar órgãos in vivo, como a pele, ou apagar marcas epigenéticas e reverter o envelhecimento.

Juan Carlos Izpisua aplica tecnologias de edição génica e as células pluripotentes para estudar o desenvolvimento embrionário de um organismo, as causas de doenças ou do envelhecimento ou, desenvolver novos medicamentos e gerar órgãos para transplante.

Os últimos avanços científicos que permitiram gerar células, tecidos e órgãos em organismos de espécies diferentes, oferecem uma oportunidade sem precedentes para resolver graves problemas que afetam a saúde humana, em particular a necessidade de órgãos e tecidos para transplante.

O Professor Izpisua foi o convidado do Capítulo II de "Conversas em Salamanca: compreendendo o envelhecimento". Podes ver a entrevista completa com Xavier Sardà aqui.

Fonte: La Vanguardia