Objetivos (1) Saber o que esta população tem a dizer sobre o processo de aceitação do envelhecimento e as novas situações a que tem de se adaptar, (2) compreender quais são os construtos psicoemocionais que integram este processo e, (3) verificar a sua presença e o peso destes no discurso apresentado pelas pessoas idosas.

Materiais: Estudo descritivo e qualitativo sobre o conteúdo do discurso dos 11 idosos institucionalizados sobre a sua qualidade de vida ao chegar o envelhecimento. Foi realizada uma entrevista semiestruturada sobre qualidade de vida utilizando a técnica de grupo focal, seguida de uma análise qualitativa do conteúdo do discurso.

Resultados: O processo de aceitação do envelhecimento produziu diferentes componentes, tanto emocionais (angústia, raiva, luto), cognitivos (resignação, preocupação, desespero), comportamentais (comparação com outros, relacionamento cuidador e pessoa cuidada) e ambientais (mudança de vida).

Conclusões: À luz dos resultados, diversos fatores modulam o processo de aceitação do envelhecimento e, portanto, da qualidade de vida da pessoa; isso diminui de acordo com o efeito ameaçador desses conhecimentos, condutas e emoções; a literatura científica consultada reforça os dados lançados. Assim, futuras intervenções nestas áreas psicoemocionais poderiam aliviar este efeito através de diferentes terapias, tanto psicológicas como sociais.