Prémios Nobel analisam os desafios da sociedade do envelhecimento
Quanto tempo viveremos? Quanto tempo devemos viver? A demência é inevitável? Como podemos financiar a longevidade? Estas são apenas algumas das questões abordadas no primeiro Nobel Prize Dialogue que se celebra fora da Suécia, que teve lugar a 22 de Maio, em Madrid. O evento, organizado pela Nobel Media e pela Fundação Ramón Areces, contou com a presença da Fundación General CSIC, como convidado especial, devido ao seu papel dinâmico na investigação sobre o envelhecimento.
Num único dia histórico, cinco laureados com o Prémio Nobel de diferentes categorias e 20 outros peritos de diferentes disciplinas tentaram identificar os principais desafios que se colocam a uma sociedade face ao "O futuro do envelhecimento". O Nobel Prize Dialogue é inspirado no The Nobel Week Dialogue, um encontro interdisciplinar que visa aprofundar o diálogo entre a comunidade científica e o resto da sociedade.
O premiado en Ciências Económicas en 2004, Finn Kydland, participou numa sessão sobre "Viver numa sociedade que envelhece". O seu colega Edmund Phelps, que ganhou o mesmo prémio em 2006, falou no painel "Reforma e pensões". Por seu turno, Edvard Moser (Prémio Nobel da Medicina 2014), considerado o descobridor do GPS do cérebro, protagonizou outra sessão intitulada "A demência é inevitável? Depois foi a vez de Ada Yonath (Prémio Nobel de Química 2009) explicar um grave problema de saúde: a crescente resistência aos antibióticos. Finalmente, Mario Vargas Llosa (Prémio Nobel de Literatura 2010) ofereceu as suas impressões na seção dedicada a "Envelhecimento e cultura".
Mais informações: