16/02/2018

As pessoas idosas são cada dia “mais tecnológicas” e estão mais conectadas

Las personas mayores son cada día “más tecnológicas” y están más conectadas - Innovación, Investigación

Apesar de não serem nativos digitais, a geração de pessoas atualmente reformadas rompe com a crença de estar desconectada do mundo online, como evidenciado pelo estudo "Retrato de uma pessoa reformada em Espanha" elaborado pela VidaCaixa em colaboração com a Obra Social "a Caixa".

Os reformados espanhóis têm, em média, três dispositivos eletrónicos: três em cada quatro tem um computador, 70% têm um smartphone e 45% possui um tablet. Ainda têm passatempos relacionados à tecnologia: 7% têm videoconsola e 4% têm uma cámara desportiva.

Os reformados também estão intimamente ligados às redes sociais. O Facebook é a sua rede social favorita: 46% dizem que o usam e, deles, 65% pelo menos uma vez por dia ou mesmo várias vezes num único dia. O YouTube é a segunda rede social mais usada: 43% usam e 76% daqueles que fazem, entram pelo menos uma vez por semana. Além disso, estão atualizados com as aplicações móveis mais usadas: 70% tem o WhatsApp no ​​telefone e 20% falam via Skype.

Este relatório, no qual a VidaCaixa realiza uma análise socioeconómica de pessoas com idade entre 65 e 77 anos e parou de funcionar, também reflete que o nível de uso de novas tecnologias também se estende ao controle de suas finanças. O canal digital, a aplicação web ou móvel é o segundo mais utilizado para rastrear seus produtos financeiros, após o escritório. 32% o utilizam. O canal face-a-face, o escritório, ainda é preferido nas fases de aconselhamento e contratação de produtos, longe do resto das opções.

E é que as novas tecnologias são uma ferramenta muito eficaz para combater a deficiência e a dependência, pois oferecem um grande número de possibilidades aplicadas ao cotidiano, abrangendo áreas comuns, como lazer ou entretenimento e ainda mais funcionais ou técnicas . Sugerimos que, para entender melhor este fenómeno, consulte a nossa seção "Economia do envelhecimento", e veja o estudo realizado pela Fundação Geral da Universidade de Salamanca (FGUSAL).

Fonte: Geriatricarea